Na mesma proporção e rapidez que o homem consegue excitar-se
e estar preparado para o sexo, ele é da mesma forma desarmado
logo após a relação sexual. A excitação faz o pênis ficar ereto
e apto à penetração. Atingido o orgasmo, o pênis amolece e
termina aí o seu interesse pelo ato.
Com a mulher tudo acontece de maneira diferente. Do mesmo
jeito que demora para concentrar-se no ato, para sentir-se
excitada e preparada, ocorre a demora do desinteresse para
o sexo, depois do orgasmo. Em outras palavras, como a mulher
não tem ereção, sua excitação dar-se-á após o aquecimento
de todo o seu organismo; depois do orgasmo, essa máquina
humana permanecerá ainda aquecida e acesa por alguns bons
instantes.
Por isso o recomendável é que o marido acompanhe a esposa
nessa fase de desarmamento lento e contínuo de sua sexualidade.
Para tanto, basta prolongar a união dos corpos, com
serenidade, para que ela não se sinta traumatizada, mas
amada, diante de uma eventual interrupção prematura do
ato. Isto fará muito bem ao casal.
"Do livro: Família Feliz, de Elson Gonçalves
de Oliveira, p. 117".
Um comentário:
Isso realmente é importante, não só para a mulher que acaba sendo a mais prejudicada, mais sim pelo sentido pleno dos dois, fazendo com que não prejudique um bom relacionamento.
Isso se torna melhor quando há um tempo de relacionamento, tendo então uma intimidade e conhecimento melhor um do corpo do outro.
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