Busque amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. ... Que dias há que na alma me tem posto, um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei por quê. (Luís de Camões)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
CONVERSA SOBRE SEXO DE MÃE PARA FILHO
A INFORMAÇÃO CLARA E PRECISA É O MELHOR CAMINHO
PARA DAR A SEU FILHO UMA VISÃO SAUDÁVEL DO SEXO.
E você ainda tem dúvidas sobre a qualidade de informações
que você dá aos seus filhos sobre sexo, relaxe. Você não
é a única. Sexo é sempre um assunto cercado de preconceitos
e mitos que, muitas vezes, se confundem com a verdade.
Nesta entrevista, o psiquiatra Moacir Costa, sexólogo do
Instituto H. Ellis, de São Paulo, autor dos livros
Sexualidade na Adolescência (L & PM Editores) e co-autor
de As Crianças Querem Saber...e Agora! (Editora Casa do
Psicólogo), responde às dúvidas mais frequentes. O jeito
claro de abordar todas as questões certamente vai ajudá-la
a garantir para seu filho uma educação sexual que equilibre,
na dose certa, liberdade e responsabilidade, importantes
nestes tempos de Aids.
TODOS OS PROBLEMAS SEXUAIS COMEÇAM MESMO NA INFÂNCIA,
COMO FREUD SUGERIU!
Antes de Freud, havia a preocupação de proteger a criança
até da idéia de sexo. Não se admitia que esse ser "ingênuo",
"inocente" - um projeto de anjo -, tivesse qualquer coisa
a ver com a sexualidade. Imaginava-se que esse capítulo
só começasse na adolescência, quando se torna evidente a
maturação sexual e é possível exercer o sexo. Isso explica
o tipo de educação que as gerações passadas recebiam: nada
de sexo. Hoje sabemos que a criança tem capacidade de
perceber e gravar experiências, às vezes de maneira
negativa e angustiante. Experiências que, no futuro, podem
criar problemas para sua sexualidade.
O QUE FAZ ESSAS EXPERIÊNCIAS ANGUSTIANTES
PARA AS CRIANÇAS:
Em geral, a atitude desses pais, desses adultos que, ainda
marcados pela sua educação, não lidam com naturalidade com
o tema sexo e, de uma forma ou outra, tentam afastar a
criança daquilo que julgam sensual, erótico. Às vezes,
eles mesmos não percebem como uma simples pergunta, uma
manifestação de interesse da criança, os deixa tensos,
pouco à vontade. A criança registra essa reação como
uma mensagem negativa. Quando sua natural curiosidade
a levar a se interessar pelo assunto, ficará angustiada,
como quem pisa em terreno perigoso.
"Revista Criativa, reportagem de Graciela Karmann"
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