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MUITOS PAIS TÊM DIFICULDADES AFETIVAS E SEXUAIS, MAS GOSTARIAM
QUE SEUS FILHOS FOSSEM MAIS FELIZES DO QUE ELES. ADIANTA DIZER
"FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO".
Adianta não se fechar sobre as próprias dificuldades. Conversar,
abrir-se com o parceiro é uma tentativa de resolvê-las dentro do
casamento, que pode dar certo. Se não der, pode-se procurar
ajuda profissional. E conversar com os filhos, desde que eles
tenham idade para compreender, comentando as próprias limitações,
admitindo que não são o que se considera ideal - até porque é
inútil tentar negar dificuldades que para os filhos são evidentes.
Não vamos esquecer, no entanto, que se não tivéssimos recursos
para reparar certos danos, como o "mau exemplo" dos pais, o
mundo só seria povoado de pessoas muito desequilibradas.
Quem cresceu solitário, filhos de pais infelizes, poderá
desembocar na adolescência muito impulsivo, ou fechado, ou
temeroso dos afetos e da sexualidade, com um trabalho maior de
reparação pela frente. Mas, nos namoros da adolescência, nos
contatos sociais, conforme for entendendo e reavaliando suas
dificuldades, terá inúmeras chances de superá-las.
"Revista Criativa"
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