quinta-feira, 24 de junho de 2010

*1-O SIM E O NÃO* * 2- EXCESSO DE VAIDADE PARA ESCONDER CONFLITOS INTERNOS?*


*O SIM E O NÃO*

Não tenho medo de voltar atrás em minhas atitudes ou
decisões. Melhor assim do que ter que pagar um preço
alto, o do arrependimento. Sou natural e demonstro
entusiasmo. Nem sempre as coisas acontecem como a
gente quer! Por isso, relaxo e não me estresso com os
aborrecimentos do dia a dia. Encaro os desafios, ajo de
modo gentil e amoroso. Nem tudo tem que dizer sim. Não
fico engolindo sapos, apenas compreendo que as fraquezas
não têm nada a ver direto comigo.
***Ana Maria Gonçalves***
(Imagem da net)


*EXCESSO DE VAIDADE PARA
ESCONDER CONFLITOS INTERNOS?

Sem dúvida, a vaidade, a estética e o culto à saúde, são
muito importantes. Isso só se torna um problema quando
há uma supervalorização desses aspectos. Não é raro que
esse excesso de preocupação com a beleza e a estética
esteja a serviço de evitar confrontos com a realidade,
ou com sentimentos de frustração, medo, angústias e
inseguranças.

E essa parece ser uma questão do mundo atual. Basta
olharmos para a incidência cada vez maior e mais precoce
do número de casos de transtornos alimentares e depressões.
É indiscutível que essas patologias têm como causa
dificuldades internas muito profundas, mas também são
reforçadas por valores culturais, que chamarei aqui
de ditadura da beleza.

Constantemente recebo em meu consultório mulheres inseguras,
com a auto-estima bastante comprometida, em geral sozinhas,
em busca de um parceiro. Não atender a esses padrões, muitas
vezes compõe a lista de fatores que minam sua segurança.
Não conseguem valorizar sua beleza, nem mesmo outros
aspectos tão interessantes de suas personalidades!

Fico pensando o quanto a valorização desses atributos externos
está tão arraigada em nossa consciência a ponto de deixarmos
de olhar para o que realmente importa: a essência humana
que está dentro de cada um de nós!

Isso sem falar nos contos de fadas, que mostram como ideal do
modelo feminino, princesas loiras, de cabelos lisos,
magrinhas, passivas, cujo único desejo é encontrar um lindo
príncipe encantado: forte, valente, protetor, bonito, etc.
Quase sempre são personagens sem identidade própria, sem
atitude e esvaziadas de conteúdo. E o que dizer das
bruxas más que são sempre feias...

(Revista Falando de amor)
(Imagem da net)

Um comentário:

Daniel Savio disse...

E quem não tem medo de perde algo importante devido a uma decisão?

Fique com Deus, menina Ana Maria.
Um abraço.