Busque amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. ... Que dias há que na alma me tem posto, um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei por quê. (Luís de Camões)
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
LÁGRIMAS
Uma lágrima que rola.
Um rosto que chora.
O som de um grito.
O calar de um povo.
Uma sombra que vaga.
Um olhar que espanta.
O apontar de um dedo.
Um povo com medo.
Um medo que assusta,
que dói.
Um povo que é grande.
Um povo herói.
Herói que é calado.
Que é valente.
Herói que tem brilho.
Que é gente.
Gente que é grande.
Um desejo que arde,
o calor de uma chama,
que traz liberdade.
Liberdade de um povo
no amanhecer do dia.
O nascer da esperança.
O fim da agonia.
*Fábio Rachid*
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