segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

*1-CONTROLE-SE, PARA DEPOIS NÃO AUTOCRITICAR-SE* *2- PERDAS E DANOS*


*CONTROLE-SE PARA DEPOIS NÃO AUTOCRITICAR-SE*

CONTROLE o CONTROLE das decepções e das circunstâncias, para
que as mesmas não TENDEM cair na sua TENDA.
Para ACONTECER um momento de AUTOCRÍTICA, tem que haver um
AUTODOMÍNIO no que diz; é como TECER e não ARREMATAR, é como
dirigir um AUTOMÓVEL e não RESPEITAR o trânsito; é morrer ou
MATAR outros, é PEITAR o perigo, é AUTOCRITICAR-SE.

***Ana Maria Gonçalves***
***Foto minha, Ana Maria***



*PERDAS E DANOS*

A partir dos 40 anos, boa parte dos fronteiriços costuma
apresentar melhora. As tentativas de suicídio tornam-se mais
raras e as relações pessoais ficam menos conturbadas. Até
lá, no entanto, sem tratamento, os doentes acumulam muitos
prejuízos, alguns deles indeléveis:
-75% se automutilam frequentemente
-42% se tornam dependentes de álcool
-30% abusam das drogas
-10% cometem suicídio
-A maioria não consegue levar os estudos até o fim
-Boa parte não se casa ou é divorciada

É assim que se sentem os pacientes com distúrbio fronteiriço
da personalidade. Acossados por uma sensação de desamparo
que lhes parece inextinguível, eles têm de lutar
bravamente para adentrar os limites da nova normalidade.

PSICOTERAPIA:
São duas as abordagens mais comuns. Na terapia cognitivo-
comportamental, o paciente aprende a identificar e corrigir
pensamentos e comportamentos que lhe são prejudiciais. Com
recursos da psicanálise, a terapia psicodinâmica tenta
fazer com que o fronteiriço reconheça e resolva conflitos
antigos e, assim, se veja como indivíduo autônomo, no
controle de suas emoções.

TERAPIA FAMILIAR:
Em geral, a família trata o doente de forma infantilizada
ou agressiva, o que reforça seu comportamento fronteiriço.
Os pais costumam sentir-se culpados e impotentes. Cabe ao
terapeuta desfazer a idéia de que eles são inteiramente
responsáveis pela doença do filho e trabalhar para
transformar as relações familiares.

Ao contrário do que ocorria num passado não muito distante,
hoje a doença tem tratamento. A questão é que os fronteiriços
resistem muito aos medicamentos e às terapias.

(Revista VEJA)
(Imagem da internet)

3 comentários:

Daniel Savio disse...

Mas tem coisa que é melhor perder o controle para não se arrepender depois...

Fique com Deus, menina Ana Maria.
Um abraço.

Sonia Schmorantz disse...

Somos mesmo os maiores críticos de nós próprios, as vezes é preciso absolver-se...
beijos, linda semana

xistosa, josé torres disse...

Eu sempre me controlo.
Nem poderia ser de outra maneira.
Como poderia usar a faca e o garfo descontroladamente?
Também se vive de pequenos momentos.