As diversas bactérias que causam a infecção
urinária ( as mais frequentes são as pseudomonas
e Ecoli) são bastante comuns no resto do corpo
e podem estar em qualquer parte. Mas a doença
ocorre quando se verifica o aumento de um ou
mais desses germes na urina. Na maioria das
vezes, o problema se manifesta na uretra
(canal que leva a urina para fora do organismo)
ou na bexiga (que armazena o líquido até que
possa ser expelido). Estas infecções são
chamadas, respectivamente, URETRITE e CISTITE.
As bactérias podem contaminar também os ureteres
(canais que ligam a bexiga aos rins) e até os
próprios rins) e até os próprios rins, no
caso da PIELONEFRITE.
CADA CASO, UM MEDICAMENTO:
-A contaminação geralmente ocorre pela via
ascendente, ou seja, os germes vêm de fora para
dentro, atacando inicialmente a uretra. A outra
alternativa é a contaminação pelo sangue, menos
comum, que os médicos chamam de hematogênica.
Este processo é o inverso do primeiro: o agente
causador da infecção passa do sangue para os
rins ureteres, bexiga e uretra, nessa ordem.
A prevenção, neste caso, torna-se difícil
porque o mecanismo pelo qual o sangue infecta
o aparelho urinário ainda é desconhecido. Os
cálculos renais também podem causar infecções,
pois obstruem a passagem normal do fluído
dentro do rim.
Nesse tipo de moléstia tomar remédio antes de
consultar o médico é um procedimento arriscado,
porque para cada uma das inúmeras bactérias que
podem causar infecções urinárias há um
medicamento específico. Por isso, somente após
dois testes laboratoriais - a UROCULTURA (que
faz a contagem da bactéria no líquido) e o
ANTIBIOGRAMA (que indica o antibiótico mais
preciso para cada situação) - é possível
prescrever o tratamento. Qualquer outra forma
de agir, em vez de solucionar o problema, pode
complicá-lo ainda mais.
"Revista OÁSIS"
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