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DISCUTINDO PREFERENCIAS
Sexo verbal é uma coisa, mas acertar os
ponteiros com seu namorado é completamente
diferente. Aí nao tem assunto proibido. Nao
tema em dizer que prefere a luz acesa, que
adora transar com música e que adora carícias
aqui ou alí. Mas nao seja intolerante. Como
qualquer relacionamento entre duas pessoas,
é preciso saber ajustar. Isso equivale abrir
mao do que nem é tao importante, experimentar
alternativas, entrar em acordos.
Isso tudo pode parecer racional e frio demais
quando se fala de sexo (que muitas vezes vem
rodeado de muita paixao e carícias), mas
nunca duvidar de que mesmo o prazer é uma
construçao diária, um investimento que só dá
retorno quando as leis estao claras e nao tem
espaço para pequenas decepçoes que, com o passar
do tempo, se transformam em enormes fantasmas.
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Muitas pessoas pensam que falar sobre sexo
é superior do que fazer. Pois é. O fato é
que dificilmente o sexo verbal pode ser
considerado de bom prazer. Principalmente
em reunioes sociais. Falar sobre sexo com
seu namorado com a intençao de aperfeiçoar
o relacionamento entre voces dois é
louvável. Mas, em uma roda de pessoas
aliadas, contar intimidades é uma indiscriçao
extremamente desairosa, além de embaraçador.
Finalmente: falar sobre relacionamentos
passados, sobre experiencias fantásticas,
preferencias e fantasias é coisa de quem nao
tem assunto mais interessante ou quer fazer
proclamaçao de si mesma. Mostre serviço
apenas a quem interessa e em público conserve
o mistério que é muito mais sedutor.
"Revista de Etiquetas, de Claudia Matarazzo"
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