Busque amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. ... Que dias há que na alma me tem posto, um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei por quê. (Luís de Camões)
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
#SEXO VERBAL#
DISCUTINDO PREFERENCIAS
Sexo verbal é uma coisa, mas acertar os
ponteiros com seu namorado é completamente
diferente. Aí nao tem assunto proibido. Nao
tema em dizer que prefere a luz acesa, que
adora transar com música e que adora carícias
aqui ou alí. Mas nao seja intolerante. Como
qualquer relacionamento entre duas pessoas,
é preciso saber ajustar. Isso equivale abrir
mao do que nem é tao importante, experimentar
alternativas, entrar em acordos.
Isso tudo pode parecer racional e frio demais
quando se fala de sexo (que muitas vezes vem
rodeado de muita paixao e carícias), mas
nunca duvidar de que mesmo o prazer é uma
construçao diária, um investimento que só dá
retorno quando as leis estao claras e nao tem
espaço para pequenas decepçoes que, com o passar
do tempo, se transformam em enormes fantasmas.
Muitas pessoas pensam que falar sobre sexo
é superior do que fazer. Pois é. O fato é
que dificilmente o sexo verbal pode ser
considerado de bom prazer. Principalmente
em reunioes sociais. Falar sobre sexo com
seu namorado com a intençao de aperfeiçoar
o relacionamento entre voces dois é
louvável. Mas, em uma roda de pessoas
aliadas, contar intimidades é uma indiscriçao
extremamente desairosa, além de embaraçador.
Finalmente: falar sobre relacionamentos
passados, sobre experiencias fantásticas,
preferencias e fantasias é coisa de quem nao
tem assunto mais interessante ou quer fazer
proclamaçao de si mesma. Mostre serviço
apenas a quem interessa e em público conserve
o mistério que é muito mais sedutor.
"Revista de Etiquetas, de Claudia Matarazzo"
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